26 de abril de 2005

A liberdade está a passar por aqui...

Ontem foi um dia sem trabalhar.
Ontem foi dia de festa, de comemorações.
Ontem foi dia de cravos vermelhos.
Ontem foi dia 25 de Abril e eu nem dei por nada.
Ontem comemorou-se 31 anos de liberdade e eu, ainda bem que, não dei por nada.

Quando sempre se foi livre não se dá o verdadeiro valor à liberdade, mas eu felicito-me por nunca ter conhecido outra coisa.
Como adoro estar num café a discutir tolices; como adoro sair à rua de cabeça levantada até às horas que quero, fazer o que quero, com quem quero; adoro ver televisão e ouvir rádio e ler livros, adoro livros de escritores de direita ou de esquerda (politiquices); adoro ler o jornal e estar informada de tudo; adoro gritar, sem ter de o fazer baixinho.

Como adoro recordar o 25 de Abril de 1974, como um pedaço de história dos meus livros de 12º ano, sem desprimor aqueles que o enfrentaram, é claro! Afinal acho que gostaria de estar à frente de um tanque, de espingarda tapada por um cravo vermelho, frondoso na mão e gritar por algo que quero conquistar, gritar “Liberdade”.

E viva a Liberdade!

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