31 de maio de 2007

Let the hours roll by doing nothing for the fun

O meu fim-de-semana saiu buraco:

Não consegui bilhetes para Bruno Nogueira, aliás, acho que sou a única pessoa do mundo que achava que era possível comprar bilhetes, para um espectáculo desta envergadura, de um dia para o outro. Quando telefonei para o teatro acho, mesmo, que a senhora se riu antes de retorquir "só para a próxima quinta-feira, menina!".
Em tom de substituição: deu-se uma inundação no 6ºDto enquanto revia o "Diamante de Sangue" e me desfazia em lágrimas.

Sexta-feira termina em apoteose. Depois de um dia de trabalho das 9 às 5, de um pequeno cochilo “after work” vá de correria para o concerto de Dave Matthews Band que viria a começar às 21h para grande sorte nossa (altura que entramos no Pavilhão Atlântico). Para trás ficou Tom Morello que só visualizamos graças ao dueto que ali se gerou. Três horas e meia de concerto, música, dança, improviso e um rapaz de 1,90m que se prostrou à nossa frente. Carro no Parque das Tágides (ninguém nos mandou chegar em cima da hora) e vá de 6.80€ e, finalmente, Bairro Alto, com estacionamento privilegiado no Largo Camões. Que bela noite. Calma e amena, de conversa deitada para o ar à porta de um bar que não vou dizer qual é (um bar cheio de charme que não merece ser famoso para poder continuar a ser bonito). Obrigada ao Xandre (que saudades*), sua mais-que-tudo Carina e subsequentes amigos: Zé e Cúbico (vulgo, Domingos).

Sábado em tarde de calmaria, em passeio pela marginal e saltibancos de café em café. O meu fogo de artificio prometia não fosse haver uma fila de 1h em pára-arranca para chegar à Doca de Santo. Mas tudo se compôs. Festa de Anos da Maggy, com direito a bolo e champanhe e muita conversa à mistura. É destas noites que gosto mais: conversas sem assunto e com interligações mirabolantes que nos fazem gastar as cordas vocais. Aquele estar por estar, sem ver os minutos passar. Para terminar: chez Caldo Verde.

O domingo é sempre o domingo, dia de descanso e papo para o ar, de ideias dispersas e sentimentos perdidos, olhinhos fechados e almoço tardio, os corpos arrastam-se e nós não fomos excepção!

Afinal… o fim-de-semana foi óptimo! Teve as pessoas ideais e os momentos ideais. Não foi planeado mas era o que mais desejava.

2 diz que dizem:

Anónimo disse...

só não percebo o buraco. foi perfeito!! que se lixe o magricelas do outro, eu sou mt mais tudo

Joana Veiga disse...

espero que o saltibanco em café tenha sido agradável ;)